Muitas empresas investem em produtos bons, preços competitivos e campanhas criativas, mas ainda assim não alcançam o sucesso esperado. Muitas vezes, o problema está em um dos elementos mais fundamentais do marketing: a praça! Quando falamos em praça no marketing, estamos nos referindo ao canal onde a marca encontra seu público e facilita o processo de compra.
Seja em lojas físicas ou em plataformas digitais, um plano de praça envolve escolher os canais mais estratégicos e garantir que o cliente consiga encontrar o que busca. Quanto mais fácil for para o consumidor chegar até o seu produto, maior será a chance de conversão.
Uma boa estratégia de praça vai além de estar presente em diferentes canais: envolve criar uma experiência natural e sem obstáculos. Com uma praça bem definida, você não só aumenta as vendas, mas também constrói uma relação de confiança com o consumidor, que se sente atendido e valorizado pela conveniência e acessibilidade oferecidas.
Continue a leitura para descobrir como transformar a praça em uma vantagem competitiva para seu negócio!
A seguir, você vai conferir:
O que é praça em marketing?
Qual a importância da praça em marketing?
Quais são os outros Ps do Marketing?
O que a praça nos 4Ps envolve na prática?
Os principais tipos de praça em marketing
Como montar uma boa estratégia de praça
A influência da praça no comportamento do consumidor
Descubra dados e insights sobre a sua estratégia de praça
O que é praça em marketing?
Praça é um dos 4Ps do composto de marketing, e representa todos os pontos e canais onde seu produto ou serviço fica disponível para o consumidor final. Mas vai muito além de simplesmente “onde vender”.
A praça envolve toda a jornada que o produto percorre até chegar às mãos do cliente: desde a produção, passando pela distribuição, até o momento final da compra. É sobre logística, canais de distribuição, localização física e digital, e principalmente sobre conveniência.
Um exemplo prático? Pense em uma marca de refrigerante. Ela não está apenas nos supermercados, mas também em padarias, postos de gasolina, restaurantes, máquinas de venda automática e até em aplicativos de delivery. Cada um desses pontos é uma praça estratégica que torna o produto disponível para diferentes consumidores em diferentes situações.
Pensar em uma estratégia de praça envolve entender onde seu público-alvo costuma comprar, como ele prefere acessar o produto e qual o melhor canal para chegar até ele, além de trabalhar com processos de logística e distribuição, pensando em gestão de estoque e prazos de entrega.
Qual a importância da praça em marketing?
A praça é crucial porque é ela que garante que seu produto chegue até seu cliente potencial no momento exato em que ele precisa. De nada adianta ter o melhor produto do mundo se ninguém consegue comprá-lo, não é mesmo?
A escolha certa dos canais de distribuição impacta diretamente a conveniência e a experiência de compra do cliente. Se o consumidor não encontra o produto facilmente ou tem dificuldade para comprá-lo, ele provavelmente buscará outra opção.
Além de garantir que o produto esteja acessível, a praça também influencia a percepção do cliente sobre a marca. Uma empresa que está presente nos canais certos, com um processo de compra simples e eficiente, transmite uma imagem de confiabilidade e praticidade.
A importância da praça impacta então em vários aspectos:
- Acessibilidade: tornar seu produto fácil de encontrar e comprar;
- Conveniência: oferecer opções de compra que se adaptem à rotina do consumidor;
- Competitividade: estar presente onde seus concorrentes também estão;
- Experiência do cliente: criar um processo de compra sem obstáculos.
Um caso clássico é o das drogarias. Elas estão estrategicamente localizadas em pontos de grande circulação, e também perto de hospitais. Essa é uma das forças da praça bem trabalhada: a conveniência.
Quais são os outros Ps do Marketing?
Além da praça, o marketing é composto por outros três Ps: Produto, Preço e Promoção. Juntos, esses elementos formam a base para uma estratégia de marketing bem-sucedida e integrada:
Produto: É o que você está vendendo, seja um bem físico, serviço ou experiência. Envolve qualidade, design, funcionalidades e tudo que torna sua oferta atraente para o mercado. O produto precisa atender às necessidades do público-alvo e se destacar no mercado.
Preço: Representa quanto o cliente paga pelo produto. Não é apenas um número, mas um posicionamento estratégico que comunica valor e qualidade. O preço precisa ser competitivo e estar alinhado com o valor percebido pelo cliente, além de considerar o custo de produção e os preços da concorrência.
Promoção: São todas as formas de comunicação que você usa para informar e persuadir o mercado sobre seu produto. Inclui publicidade, vendas pessoais, promoções e marketing digital. A promoção é fundamental para atrair o público e gerar demanda.
Todos esses elementos, junto com a praça, devem trabalhar juntos para garantir que sua marca se conecte de forma eficaz com o consumidor, gerando vendas e construindo uma relação de confiança.
Nos dias de hoje, o marketing se expandiu para além dos 4Ps tradicionais, criando os 8Ps do Marketing. Esses oito Ps refletem como o mercado evoluiu, considerando pessoas (colaboradores da empresa e consumidores), processo (eficiência, atividades e fluxo desde a produção à entrega), posicionamento (percepções dos consumidores) e performance (produtividade, qualidade, satisfação pós-compra).
O que a praça nos 4Ps envolve na prática?
A praça envolve diversas decisões sobre como tornar o produto acessível ao consumidor. O objetivo sempre deve ser garantir que o produto esteja onde o consumidor normalmente faz suas compras e que ele tenha fácil acesso ao que está sendo oferecido.
Na prática, gerir a praça significa tomar decisões sobre:
- Canais de distribuição: Você venderá diretamente ao consumidor (através de lojas próprias ou e-commerce) ou usará intermediários (como distribuidores e varejistas)? Cada escolha tem vantagens e desvantagens em termos de controle, custo e alcance.
- Gestão logística: Como seu produto será armazenado, transportado e entregue? Isso inclui decisões sobre estoque, transporte e prazos de entrega.
- Cobertura de mercado: Você estará em todos os pontos de venda possíveis (como produtos de consumo massivo) ou em locais selecionados (como produtos de luxo)?
- Localização: Para lojas físicas, a escolha do endereço é crucial. Para o digital, significa estar presente nos canais online certos.
Podemos citar como exemplo bem-sucedido de estratégia de praça as operações do O Boticário. A marca brasileira de cosméticos e perfumaria se destaca por sua abordagem multicanal, combinando lojas físicas, e-commerce robusto e uma rede de revendedores. Essa estratégia permite que o produto esteja disponível onde o consumidor deseja, seja em uma loja de shopping, no conforto de casa ou por meio de uma revendedora próxima. Além disso, a empresa também investe pesado em tecnologia e logística, contando com uma gestão eficiente de estoque e centros de distribuição bem estruturados para atender à toda a demanda.
Os principais tipos de praça em marketing
Existem diferentes tipos de praça, dependendo da estratégia de distribuição adotada pela empresa:
Praça direta
A praça direta é quando a marca vende diretamente ao consumidor, sem intermediários. Isso pode ocorrer em lojas físicas próprias, e-commerce ou outros canais da marca. A vantagem aqui é o controle total sobre a experiência do cliente, o que permite uma personalização do atendimento e da comunicação.
Praça indireta
Aqui, a marca utiliza intermediários, como distribuidores ou revendedores, para levar seus produtos até os consumidores. Esse modelo é ideal para marcas que querem expandir rapidamente, sem precisar gerenciar todos os pontos de venda diretamente.
Praça exclusiva
Aqui, a marca opta por vender seus produtos em um número muito restrito de pontos de venda, o que cria uma sensação de exclusividade e luxo. Esse modelo é comum entre marcas de alto valor ou produtos de nicho, que preferem manter um ar de raridade.
Praça omnichannel
O modelo Omnichannel integra todos os canais de venda e comunicação de uma marca, criando uma experiência fluida e consistente para o consumidor, seja no físico ou no digital. Aqui, o cliente pode começar a compra em um canal e finalizá-la em outro, sem perder continuidade.
Praça experimental
A praça Experimental se refere a experiências de compra imersivas e interativas, onde o consumidor tem a chance de testar o produto ou viver uma experiência antes de comprar. Isso pode ser em lojas conceito, pop-up stores ou até eventos especiais.
Como montar uma boa estratégia de praça
Criar uma boa estratégia de praça não é só sobre decidir onde você vai vender o seu produto. É sobre entender seu público, conhecer a concorrência e definir objetivos claros. Aqui estão alguns passos essenciais para montar uma estratégia de praça que realmente funcione para sua marca:
1. Conheça seu público profundamente
O primeiro passo para uma boa estratégia de praça é entender onde seu público prefere comprar. Ele compra mais online ou em lojas físicas? Quais canais ele usa com mais frequência? Você pode descobrir isso por meio de pesquisas de mercado, analisando dados de consumo. Quanto mais você souber sobre os hábitos de compra do seu público, mais fácil será escolher os canais certos.
Se seu público-alvo está mais presente nas redes sociais e faz compras online, investir em e-commerce e estratégias digitais pode ser o caminho. Agora, se ele prefere a experiência física, ter uma presença em lojas físicas ou em shoppings pode ser mais eficaz.
2. Analise a concorrência
O que seus concorrentes estão fazendo? Onde eles estão vendendo os produtos deles? Analisar como seus concorrentes operam ajuda a identificar oportunidades que você pode aproveitar e áreas onde eles podem estar falhando. Isso pode ser um ótimo ponto de partida para se diferenciar e buscar um canal que seus concorrentes ainda não estão explorando, ou melhorar o que eles já oferecem.
Se seus concorrentes estão apenas em marketplaces, talvez você consiga se destacar com uma loja própria ou um canal exclusivo. Fique atento às brechas no mercado e use essas informações a seu favor.
3. Defina seus objetivos
Antes de sair escolhendo canais, é importante saber o que você quer alcançar. Seu objetivo é aumentar o alcance da sua marca em outras regiões? Melhorar a experiência de compra? Ou talvez reduzir os custos de distribuição? Definir claramente seus objetivos vai te ajudar a escolher a estratégia mais adequada.
Por exemplo, se seu objetivo é expandir para novas regiões, pode ser uma boa ideia investir em revendedores ou marketplaces para alcançar mais pessoas. Se você está focado em oferecer uma experiência de compra diferenciada, uma loja física bem localizada ou uma plataforma de e-commerce otimizada pode ser mais eficaz.
4. Escolha os canais adequados
Com os objetivos definidos, é hora de escolher os canais certos. Aqui, a ideia é pensar no mix de canais que melhor atende ao seu público e aos seus objetivos. A escolha pode envolver canais físicos, digitais ou até uma combinação dos dois.
Se seu público é mais digital, um e-commerce ou parcerias com marketplaces pode ser o caminho. Mas se ele valoriza a experiência de compra, lojas físicas ou pop-up stores podem ser uma boa escolha. O importante é estar onde seu cliente está e oferecer a melhor experiência possível, seja online ou offline.
5. Estabeleça parcerias estratégicas
Parcerias podem ser uma ótima maneira de ampliar o alcance sem precisar investir tanto em infraestrutura. Trabalhar com marketplaces, distribuidores ou até outras marcas pode acelerar sua presença em novos mercados.
Por exemplo, se você tem um e-commerce, pode fazer parceria com grandes marketplaces para alcançar um público maior. Ou, se você não tem lojas físicas, pode considerar trabalhar com revendedores que já têm uma base de clientes fiel. Essas parcerias ajudam a expandir sua presença sem aumentar muito os custos.
6. Implemente e integre
Se você escolheu uma estratégia omnichannel, que envolve tanto canais físicos quanto digitais, investir em tecnologia é essencial. Você precisa de sistemas que integrem todos os canais, desde os estoques, preços até os dados do cliente, para garantir que a experiência seja fluida, independente de onde o cliente compre.
Com isso, seu cliente pode começar a compra online, experimentar o produto na loja e finalizar a compra no seu site, sem perder a continuidade da experiência. A tecnologia que integra todos os pontos de venda é fundamental para oferecer um atendimento consistente e eficiente.
7. Meça e ajuste
A última etapa, mas não menos importante, é medir os resultados e ajustar conforme necessário. Acompanhe métricas como vendas por canal, custo de distribuição e a satisfação do cliente. Use essas informações para entender o que está funcionando e o que precisa ser ajustado.
Lembre-se, o mercado está em constante mudança, e sua estratégia de praça também precisa se adaptar. Isso significa ajustar sua presença nos canais, melhorar a logística ou até alterar sua estratégia de preços. A flexibilidade é fundamental para se manter competitivo.
A influência da praça no comportamento do consumidor
A escolha de onde e como seu produto é oferecido comunica muito sobre os valores da marca e pode influenciar diretamente a percepção do consumidor:
Percepção de valor
Onde o seu produto está sendo vendido faz toda a diferença na forma como o consumidor o vê. Por exemplo, um produto disponível em uma loja de shopping costuma ser visto como mais valioso do que o mesmo produto em uma loja de rua. Isso acontece porque as pessoas associam o ambiente de shoppings e grandes lojas a algo mais exclusivo e de qualidade superior. A praça tem o poder de aumentar ou diminuir a percepção de valor do seu produto.
Confiança
A confiança do consumidor também está muito ligada à praça. Comprar de um canal conhecido e respeitado transmite mais segurança. Por exemplo, as grandes plataformas online, como Amazon, têm a confiança dos consumidores porque já oferecem uma boa experiência de compra e garantias. Quando o consumidor escolhe comprar em um canal que ele já conhece e em que confia, ele sente que está fazendo uma escolha segura. Então, escolher os canais certos para vender seu produto pode aumentar essa confiança e facilitar a compra.
Conveniência
A conveniência é um fator que tem se tornado cada vez mais importante. Se você oferece uma experiência de compra fácil e rápida, o consumidor tende a valorizar isso mais do que o preço, muitas vezes. Um estudo até mostrou que consumidores estão dispostos a pagar até 10% a mais por produtos oferecidos em canais que são mais convenientes e proporcionam uma experiência de compra mais agradável. Então, se o seu produto está disponível em canais de fácil acesso, como um site com entrega rápida ou uma loja bem localizada, você está, sem dúvida, atraindo mais consumidores.
Experiência emocional
A praça também pode criar uma conexão emocional com o consumidor. A atmosfera de uma loja ou até a experiência de navegar em um site pode gerar emoções positivas. Lojas que têm um ambiente agradável, com um bom atendimento, música e até um cheiro agradável, conseguem criar um vínculo mais forte com o cliente. Da mesma forma, um site bem feito, com uma navegação fácil e agradável, pode criar uma experiência positiva para o consumidor, fazendo com que ele associe a marca a bons momentos. Isso torna o cliente mais propenso a voltar e fazer novas compras.
Descubra dados e insights sobre a sua estratégia de praça
Como vimos, a praça em marketing é muito mais que um simples “onde vender”. É um elemento estratégico que, quando bem trabalhado, pode se tornar seu maior diferencial competitivo. Desde o canal físico até o digital, cada ponto de contato com o cliente é uma oportunidade para fortalecer seu posicionamento e melhorar a experiência do consumidor.
E para saber se sua estratégia de praça está realmente funcionando, nada melhor que ouvir quem mais importa: seu cliente!
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Coletar esse feedback é o primeiro passo para otimizar sua estratégia de praça e garantir que você esteja sempre no lugar certo, na hora certa, para o seu cliente. Acesse nossa plataforma e inicie seu teste grátis!
